Café: extraforte: uma história de amor pelo conteúdo

Tudo começou há um tempo atrás. Sim, é um trecho de uma música de axé que eu nem gosto muito, mas que pairou pela minha cabeça quando comecei a digitar. Os textos às vezes nascem assim - para o bem e para o mal. Tirando a piada boba, vim contar a história do Café: extraforte e da minha relação de amor com a produção de conteúdo.

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Eu tenho blogs há muito tempo. Sou da geração que descobriu a internet na adolescência, quando ainda era discada e ocupava a linha telefônica para sempre. Meus pais brigavam comigo e com minha irmã e impuseram o que todos os pais fizeram na época: internet só depois de meia noite. Sim, éramos obrigadas a ficar acordadas até o horário, porque era quando o pulso da linha telefônica caía e, assim, as contas não chegariam absurdamente caras. E também porque, nenhuma casa queria ficar sem contato telefônico naquela época - lembrem-se de que não existia celular ;)

Só sei que fizemos de tudo: mirc, icq, msn, orkut, fotolog, flickr, blog, my space, facebook, instagram, twitter, medium... todos mesmo. De bate-papo às redes sociais e - saudades do fotolog - testávamos tudo o que aparecia e, desde essa época, eu ficava inventando coisa. Acho que quando os blogs se popularizaram, eu entrei meio sem saber e fui começando a escrever. Já escrevia boas redações na escola - posso provar! - e acho que a paixão pelo conteúdo foi tomando forma, meio instintivamente. 

Meu primeiro blog era basicamente sobre conversas aleatórias e contos, uma coisa quase só minha, que eu dividia corajosamente com uns pobres amigos. E o Café: extraforte surgiu como uma proposta nova, de escrever sobre cinema. Estava saindo da faculdade e já me direcionava mais para o lado das palavras, do roteiro e da crítica do que da direção de filmes. Nada planejado, como costumava acontecer comigo. Eu sempre vi muitos filmes e já tinha estagiado na videolocadora que eu era cliente (sim, era a maior da cidade), então meu repertório era um pouco acima da média. Assunto nunca faltou.

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Da Crítica, subi para a literatura, hoje tento fazer os dois, meu objetivo é que o Café: extraforte se firme como uma espécie de revista de cultura sobre os assuntos que mais amamos: cinema, viagens livros e café, claro. Pode ser vista como uma cafeteria também, um lugar para encontrar e fazer amigos enquanto conversamos. O fato é que este blog provocou esse desenvolvimento e paixão pela escrita, pela produção de conteúdo de forma geral, por uma vontade de buscar coisas novas e mostrar um pouco delas, discutir. 
Este ano o Café teve sua marca atualizada e eu não poderia estar mais feliz. Além da produção do conteúdo, testo as ferramentas e técnicas do marketing digital, para entender as métricas e retorno dos planejamentos e estratégias. No fim das contas, este Café é minha casa e representa muito do que eu sou, profissionalmente inclusive.

Ficam duas dicas, no fim desta história: visitem o Café, é uma delícia. :) E, quem for da área ou interessado ou só curioso ou o que quiser, porque somos livres, começa um diário, não necessariamente público, ou começa um blog. A escrita vai se desenvolvendo aos poucos e, quanto mais nos aproximarmos das nossas verdades, mais bonito e interessante tudo fica. É isso. 

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