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Este é o primeiro Folhetim. A intenção aqui é deixar a newsletter disponível de forma mais direta para quem se interessar e não a tiver assinado desde o início. Agora, ninguém perde as dicas e conversas anteriores. 


Este é o primeiro e-mail do resto de nossas vidas.


E este é um seja bem vindo também, porque é um momento de mudança pra mim e novidade para você. Eu costumava escrever no Café: extra-forte, mas entendi com o mercado que é preciso se mostrar mais e ter 2 sites se tornou complicado quando temos muito trabalho na vida real também. Então, unifiquei tudo no Tati Reuter. Com isso, veio a ideia de manter uma conversa paralela no e-mail, como uma troca mais íntima e constante. Espero que goste.

Eu sempre achei que precisava saber mais para escrever um livro. Eu sempre quis escrever um livro, mas parecia que faltava estofo, como se, no meio da tentativa, eu fosse largar no meio, por falta de assunto. Talvez falte só planejamento ou deixar as coisas tomarem seu rumo naturalmente. Entre a dúvida do não me saber suficiente e a impressão de dificuldade futura, deixava tudo parar lá mesmo, no presente das primeiras páginas.

É por isso que resolvi criar o Folhetim, uma newsletter que trará uma continuação da anterior, como os folhetins que não existem mais e que são de um tempo que nem eu existia. Me ajudem nesta experiência, acho que será divertida, além de um enorme desafio. Não sei onde vai dar, mas confiemos no processo!

*****

Você já leu Kafka? Eu sei, é uma forma ridícula de começar uma conversa, mas eu lembrei d'O Processo dele. Kafka é alguma coisa impossível e, por isso mesmo, ótima, alguns diriam. Eu sempre comecei a ler Kafka, mas nunca terminei e entendo o porquê. É como refrão de música que, se repetir demais, perco a paciência em uma mistura de “já entendi” com “por favor, pare”. Kafka tem essa pegada de processos sem fim, histórias sem atalho, trajetórias sem chegar ao destino. Kafka confia na jornada e é justamente ele que a mina em seus redemoinhos de coisa alguma. Não me entenda mal, o que ele faz é pertinente à sua obra e, por isso, brilhante. Quando terminar meus Kafkas, volto pra contar como eu tomei na cara e aprendi a ler esse rapaz.

A dificuldade não é do pobre do homem autor, mas minha, que vou no fôlego de nadador de primeira viagem e fico sem ar depois de braçadas apressadas. O nadador é como aquele arqueiro zen, ele precisa de concentração, de foco, tempo. E você só consegue essas coisas com calma. Essa calma que não é o oposto do nervosismo, mas que se afasta muito da ansiedade, que também não é a do ansiolítico, mas a ansiedade da vida que nos faz ter planos objetivos, cronogramas e calendários de expectativas. 

Escrevi outro dia sobre Krenak. Ele falava sobre a educação das crianças da aldeia de onde veio. E ali, as crianças são crianças, que aprendem a vida sem pressa, sem fazer de seus primeiros anos uma extensão anterior da vida adulta, em que há um trabalho, uma meta a ser alcançada, uma forma de viver que visa o vestibular dos 18 anos, a profissão dos 23, o suposto sucesso dos 35 com família, cachorro, casa própria, criança. Nada disso, ainda que venha de uma promessa bem religiosa, vai acontecer dessa maneira. Então, é mais jogo deixar a criança ser criança e ter formação e vivência de mundo de uma forma mais orgânica, se desenvolvendo de acordo com a própria percepção sobre o entorno, sobre seus amigos, sua família, o ambiente, a natureza, os bichos. Krenak é especial, porque ele lembra a gente de coisas que parece que já sabíamos, mas havíamos esquecido, e faz isso de uma forma linda, simples e profunda.

Esse folhetim começa assim, ainda se estruturando, mas trarei uma história para seguirmos adiante, prometo. Vamos falar de viagens e sonhos, amores, livros e amigos, o que vier. Primeiro assim, livre, depois algo vai se construindo. E, se tiver sugestões, colaborações, parcerias, sabe onde me achar.

Um beijo,
tati reuter 



Ah! Para não esquecer: estamos no instagram e no Tati Reuter, com conteúdos bacanas sobre livros, cinema, contos, crônicas e um pouco do dia a dia, projetos e trabalhos. É só chegar, aproveita e convida os amigos! =)

Estou chegando na décima edição do #Folhetim, uma newsletter que criei alguns meses atrás para promover um contato mais próximo com quem me acompanha e se interessa pelos nossos assuntos.

A cada 15 dias a newsletter chega por e-mail, facilitando a vida de todos, na base do esforço zero mesmo e viva o conforto nosso de cada dia. Livros, filmes, séries, podcasts, temas relevantes, uma conversa gostosa e interessante, uma curadoria experiente e sem onerar a vida - ela é gratuita.

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Em breve, anexarei aqui as edições anteriores e as atuais virão sempre à medida que a próxima estiver lançada.

Um beijo e até já :)

Folhetim | A newsletter

by on julho 28, 2023
Estou chegando na décima edição do #Folhetim , uma newsletter que criei alguns meses atrás para promover um contato mais próximo com quem me...

Portfólio pronto, mas talvez não por isso, embarquei em um trabalho diretamente ligado a marketing digital. Não dá para considerar "conseguir trabalho" um acaso ou pura sorte, mas sim, a construção de uma trajetória que segue ascendente, com bastante esforço e dedicação. Da mesma maneira, sei que não está fácil para ninguém, o mercado está complicado e sim, talvez haja alguma ajuda divina envolvida. Sejamos humildes.

marketing-digital-conteudo

Independentemente de qualquer coisa, é preciso focar. Aprendi por a + b, que conteúdo é rei. Na empresa em que trabalhei por anos, esse era o nosso mote e, na verdade, ali continua sendo. E está tudo certo. O conteúdo relevante e de qualidade é indispensável. Você pode ser o PHD em marketing digital e redes sociais que, mesmo que consiga atenção, se o seu conteúdo não interessar, o sucesso será efêmero. Por outro lado, como tudo na vida, não adianta ser um escritor prêmio Nobel ou o videomaker que vai ganhar o Oscar. Sem uma ajudinha de uma estratégia de marketing, talvez só seus amigos e um ou outro visitante ocasional, o visitem para experimentar esta maravilhosa produção. 

Marketing e Conteúdo. Um não funciona sem o outro.

Eu tiro por mim mesma. Minha formação nunca foi de estratégia - à exceção das experiências práticas no mercado e nos recentes e importantes cursos que tenho feito - mas conteúdo. Sempre fui boa nisso, amo estudar, gosto de produzir e debater. Agora, com a ênfase nas redes sociais e esse mar de gente que a abriga e faz uso, é preciso se atualizar, rever conceitos e participar deste momento. É quando o marketing digital entra.

É hora de pensar em reposicionamento. Eu saí de um blog pessoal pra discutir cinema com os amigos e agora invisto em outro sobre cultura, que engloba literatura, cinema e viagens, com um teor de café quente e feito na hora. Sigo estudando, aprendendo e repensando conceitos, estratégias, alcance, engajamento. É preciso estar atento e forte.

Em um novo projeto, estudo muito agora, entre o trabalho como redatora de marketing digital, e um rebranding no futuro. Discuto, invisto tempo e até aproveito o curso da M2Br para usar tudo, todas as ferramentas. Não deixo o conteúdo e sua relevância para trás, mas me divido em estratégia para aprender e desenvolver mais naturalmente este outro lado, que completa qualquer ideia em comunicação. Algo me diz que esse momento vai me servir para a vida toda.

Eu ia dizer, para concluir, que neste mercado de comunicação, é preciso muito estudo e dedicação - mas me corrijo, porque isso vale para qualquer área. O diferencial aqui, é que as tecnologias de informação e comunicação, com as inovações constantes, aceleram e se impõem também como alteradores de comportamentos de consumo. E é por isso que as atualizações são imprescindíveis. Não fiquemos escravos das redes ou dos meios, não é isso. Mas, se escolhemos trabalhar aqui, que cuidemos da informação que consumimos e produzimos, das formas para nos tornarmos autoridades - no sentido técnico do termo - e relevantes em nosso meio e, sempre, que sejamos livres para vivermos a vida ao vivo. 

E você, trabalha com as redes? Vive delas, para elas ou apenas as frequenta?

Tudo começou há um tempo atrás. Sim, é um trecho de uma música de axé que eu nem gosto muito, mas que pairou pela minha cabeça quando comecei a digitar. Os textos às vezes nascem assim - para o bem e para o mal. Tirando a piada boba, vim contar a história do Café: extraforte e da minha relação de amor com a produção de conteúdo.

extraforte-conteudo

Eu tenho blogs há muito tempo. Sou da geração que descobriu a internet na adolescência, quando ainda era discada e ocupava a linha telefônica para sempre. Meus pais brigavam comigo e com minha irmã e impuseram o que todos os pais fizeram na época: internet só depois de meia noite. Sim, éramos obrigadas a ficar acordadas até o horário, porque era quando o pulso da linha telefônica caía e, assim, as contas não chegariam absurdamente caras. E também porque, nenhuma casa queria ficar sem contato telefônico naquela época - lembrem-se de que não existia celular ;)

Só sei que fizemos de tudo: mirc, icq, msn, orkut, fotolog, flickr, blog, my space, facebook, instagram, twitter, medium... todos mesmo. De bate-papo às redes sociais e - saudades do fotolog - testávamos tudo o que aparecia e, desde essa época, eu ficava inventando coisa. Acho que quando os blogs se popularizaram, eu entrei meio sem saber e fui começando a escrever. Já escrevia boas redações na escola - posso provar! - e acho que a paixão pelo conteúdo foi tomando forma, meio instintivamente. 

Meu primeiro blog era basicamente sobre conversas aleatórias e contos, uma coisa quase só minha, que eu dividia corajosamente com uns pobres amigos. E o Café: extraforte surgiu como uma proposta nova, de escrever sobre cinema. Estava saindo da faculdade e já me direcionava mais para o lado das palavras, do roteiro e da crítica do que da direção de filmes. Nada planejado, como costumava acontecer comigo. Eu sempre vi muitos filmes e já tinha estagiado na videolocadora que eu era cliente (sim, era a maior da cidade), então meu repertório era um pouco acima da média. Assunto nunca faltou.

café-extraforte

Da Crítica, subi para a literatura, hoje tento fazer os dois, meu objetivo é que o Café: extraforte se firme como uma espécie de revista de cultura sobre os assuntos que mais amamos: cinema, viagens livros e café, claro. Pode ser vista como uma cafeteria também, um lugar para encontrar e fazer amigos enquanto conversamos. O fato é que este blog provocou esse desenvolvimento e paixão pela escrita, pela produção de conteúdo de forma geral, por uma vontade de buscar coisas novas e mostrar um pouco delas, discutir. 
Este ano o Café teve sua marca atualizada e eu não poderia estar mais feliz. Além da produção do conteúdo, testo as ferramentas e técnicas do marketing digital, para entender as métricas e retorno dos planejamentos e estratégias. No fim das contas, este Café é minha casa e representa muito do que eu sou, profissionalmente inclusive.

Ficam duas dicas, no fim desta história: visitem o Café, é uma delícia. :) E, quem for da área ou interessado ou só curioso ou o que quiser, porque somos livres, começa um diário, não necessariamente público, ou começa um blog. A escrita vai se desenvolvendo aos poucos e, quanto mais nos aproximarmos das nossas verdades, mais bonito e interessante tudo fica. É isso.