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novos projetos, novo ano, 2024. imagem com o número 2024 em destaque.
2024 por Jan Romero na Unsplash

Chegando como quem não quer nada na quase virada do infinito mês de janeiro para dizer: Feliz Ano Novo!! Mesmo um pouco tarde, é o primeiro post deste blog que anda muito parado depois de um ano atribulado.

Ensaiei nos Folhetins umas escritas, mas acabei me deixando levar pela rotina que sempre se intensifica e se atrapalha no fim do ano em outros projetos e muita pesquisa e escrita de trabalho. Mas, agora, nada disso importa. É outro número no calendário, um monte de dias para reativar isso aqui e seguirmos em frente assim mesmo, sem retrospectiva, sem melhores momentos, sem promessas. :)

Será um ano de bastante trabalho e muito conteúdo criativo por lá também, mas, refazendo surgir das cinzas o blog, porque estou sentindo falta dessa troca e de me espalhar por aqui. Volto já, trazendo uma ideia que pensei nas últimas semanas, pequenas histórias do dia a dia, como o fundamento inicial dos blogs de antigamente (e que eu amava tanto). Será que dá jogo?

Veremos em breve! Até já ;)



Parece que o ano re-começou agora.*

Muita gente diz que o ano só começa depois do Carnaval, mas, para mim, a festa é uma pausa para um respiro, a diversão nacional e o retorno para o dia a dia. Adoro o Carnaval, não me entenda mal, mas na minha situação de vida desde a pandemia, nunca mais tive férias ou um intervalo grande e despreocupado de descanso. Ossos do ofício de ser pessoa jurídica em um mercado, infelizmente instável, a nossa cultura.

O fato é que se o ano começa agora para a maioria de nós, vamos a ele! Neste primeiro de março, chego com uma conversa boa sobre o livro Kim Jiyoung, nascida em 1982, da sul coreana Cho Nam-Joo. Não vou me estender aqui sobre ele, a resenha está no blog para falarmos de comportamento, sociedade, boa literatura. Um livro curto, tranquilo de ler, muito bem escrito e que nos faz pensar em nossa sociedade, mesmo sendo escrito por alguém do outro hemisfério.



Também neste mês faço aniversário, logo mais no sábado e marco meus 40 anos repensando a vida, começando uma pós-graduação, agora em Produção Editorial, vislumbrando novos horizontes profissionais. Não sei bem onde a vida vai me levar, mas gosto muito de estudar e acho que este curso vai me permitir me aproximar ainda mais dos livros, das letras e quem sabe, encontrar um novo caminho para seguir. E você, já pensou em mudar de área? Já mudou os rumos de sua vida alguma vez? Acho que não é uma pergunta simples e o mundo de possibilidades que a vida nos dá - com mais ou menos recursos, claro - às vezes me deixa perdida, mas eu tento retomar o foco, me concentro e as coisas andam. Com você é assim também?

Eu já quis ser essa pessoa toda planejada na vida e até sou um pouco assim em alguma medida, mas, talvez como muitos de nós, os questionamentos vêm e tento não me prender ao desânimo das dúvidas e pulo esse obstáculo, mesmo sem saber onde vou cair mais adiante. Com esse curso, é um pouco isso: me aprofundar um pouco mais sobre um mercado que eu só conheço de paixão, para ver se o encantamento cruza com a vida real e vira uma coisa só. Algumas comadres do instagram me inspiram a fazer isso sem nem saberem, como a @munikemb e a @gigilelivros. São duas mulheres retadas que confirmam a máxima de que o talento é trabalho e persistência. Eu tento ser assim e sei que os resultados chegam, mas é sempre legal ver pessoas que seguem o mesmo ideal, não? A gente se inspira, respira e segue em frente!


O Folhetim de hoje é um restarte do ano, um pouco mais leve do que deveria, com o livro de Cho Nam-Joo e algumas inspirações. Espero que tenha te servido, porque é coisa pouca, a vida está corrida nesta primeira semana de tudo agora ao mesmo tempo.

O próximo Folhetim promete novas e interessantes histórias, em breve, na sua caixa de e-mail :)

Um beijo,
tati reuter ferreira

*Folhetim edição de pós-Carnaval, 2023.

Este é o primeiro Folhetim. A intenção aqui é deixar a newsletter disponível de forma mais direta para quem se interessar e não a tiver assinado desde o início. Agora, ninguém perde as dicas e conversas anteriores. 


Este é o primeiro e-mail do resto de nossas vidas.


E este é um seja bem vindo também, porque é um momento de mudança pra mim e novidade para você. Eu costumava escrever no Café: extra-forte, mas entendi com o mercado que é preciso se mostrar mais e ter 2 sites se tornou complicado quando temos muito trabalho na vida real também. Então, unifiquei tudo no Tati Reuter. Com isso, veio a ideia de manter uma conversa paralela no e-mail, como uma troca mais íntima e constante. Espero que goste.

Eu sempre achei que precisava saber mais para escrever um livro. Eu sempre quis escrever um livro, mas parecia que faltava estofo, como se, no meio da tentativa, eu fosse largar no meio, por falta de assunto. Talvez falte só planejamento ou deixar as coisas tomarem seu rumo naturalmente. Entre a dúvida do não me saber suficiente e a impressão de dificuldade futura, deixava tudo parar lá mesmo, no presente das primeiras páginas.

É por isso que resolvi criar o Folhetim, uma newsletter que trará uma continuação da anterior, como os folhetins que não existem mais e que são de um tempo que nem eu existia. Me ajudem nesta experiência, acho que será divertida, além de um enorme desafio. Não sei onde vai dar, mas confiemos no processo!

*****

Você já leu Kafka? Eu sei, é uma forma ridícula de começar uma conversa, mas eu lembrei d'O Processo dele. Kafka é alguma coisa impossível e, por isso mesmo, ótima, alguns diriam. Eu sempre comecei a ler Kafka, mas nunca terminei e entendo o porquê. É como refrão de música que, se repetir demais, perco a paciência em uma mistura de “já entendi” com “por favor, pare”. Kafka tem essa pegada de processos sem fim, histórias sem atalho, trajetórias sem chegar ao destino. Kafka confia na jornada e é justamente ele que a mina em seus redemoinhos de coisa alguma. Não me entenda mal, o que ele faz é pertinente à sua obra e, por isso, brilhante. Quando terminar meus Kafkas, volto pra contar como eu tomei na cara e aprendi a ler esse rapaz.

A dificuldade não é do pobre do homem autor, mas minha, que vou no fôlego de nadador de primeira viagem e fico sem ar depois de braçadas apressadas. O nadador é como aquele arqueiro zen, ele precisa de concentração, de foco, tempo. E você só consegue essas coisas com calma. Essa calma que não é o oposto do nervosismo, mas que se afasta muito da ansiedade, que também não é a do ansiolítico, mas a ansiedade da vida que nos faz ter planos objetivos, cronogramas e calendários de expectativas. 

Escrevi outro dia sobre Krenak. Ele falava sobre a educação das crianças da aldeia de onde veio. E ali, as crianças são crianças, que aprendem a vida sem pressa, sem fazer de seus primeiros anos uma extensão anterior da vida adulta, em que há um trabalho, uma meta a ser alcançada, uma forma de viver que visa o vestibular dos 18 anos, a profissão dos 23, o suposto sucesso dos 35 com família, cachorro, casa própria, criança. Nada disso, ainda que venha de uma promessa bem religiosa, vai acontecer dessa maneira. Então, é mais jogo deixar a criança ser criança e ter formação e vivência de mundo de uma forma mais orgânica, se desenvolvendo de acordo com a própria percepção sobre o entorno, sobre seus amigos, sua família, o ambiente, a natureza, os bichos. Krenak é especial, porque ele lembra a gente de coisas que parece que já sabíamos, mas havíamos esquecido, e faz isso de uma forma linda, simples e profunda.

Esse folhetim começa assim, ainda se estruturando, mas trarei uma história para seguirmos adiante, prometo. Vamos falar de viagens e sonhos, amores, livros e amigos, o que vier. Primeiro assim, livre, depois algo vai se construindo. E, se tiver sugestões, colaborações, parcerias, sabe onde me achar.

Um beijo,
tati reuter 



Ah! Para não esquecer: estamos no instagram e no Tati Reuter, com conteúdos bacanas sobre livros, cinema, contos, crônicas e um pouco do dia a dia, projetos e trabalhos. É só chegar, aproveita e convida os amigos! =)

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Folhetim | A newsletter

by on julho 28, 2023
Estou chegando na décima edição do #Folhetim , uma newsletter que criei alguns meses atrás para promover um contato mais próximo com quem me...

É tempo de mudança! Estou tornando a vida mais simples e, por isso, unificarei o Café: extraforte a este espaço. Acho que está na hora de deixar o tatireuter.com múltiplo, que trate de trabalho, do cotidiano, dos cafés, viagens, praias, filmes e livros de sempre. 

O Café: extraforte é uma delícia e foi um prazer (e bastante trabalho) mantê-lo ao longo desses vários anos. A ideia é que ele fique no ar por mais um tempo, enquanto repostarei alguns dos melhores conteúdos da página para esta, até que tenhamos uma seleção vasta e rica daqueles assuntos maravilhosos de sempre.

As demais atualizações da vida estarão aqui mais do que nunca, como um espaço livre para conversas, crônicas, resenhas e o que mais eu decidir aí pelo mundo, sempre aberto a comentários, convites e propostas de trabalho, desenvolvimento de projetos e o que mais surgir entre nós todos, claro.

Vamos em frente, que a estrada é longa e a jornada promete :)

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