Pós-pandemia e vida corrida

De pensar que faz mais de um ano que não escrevo aqui. Na verdade, tenho escrito muito pouco. Vou culpar a falta de tempo, mas é do tempo mental, do respiro, da calma. A parte boa é o trabalho, que segue firme e interessante. Mas, como tudo na vida, a única certeza que temos sobre o que sabemos, é que sabemos quase nada, sempre descobriremos coisas novas e nunca teremos o controle sobre o que nos acontece.

Imagem com uma bandeja de café da manhã co café, flores e um prato de doces

Calma, não é uma conversa trágica, é só um retorno ao portifólio para atualizar as coisas por aqui e explicar as ausências e possíveis mudanças de rumo. Continuo na Comunicação e no Audiovisual. Sou curadora de conteúdo em uma produtora e faço atendimento e produção de alguns projetos em outra. Enquanto isso acontece, faço trabalhos freelancer como produtora em projetos curtos e leio livros. E vejo filmes. É preciso entender o que acontece no mundo e isso nem sempre significa ver noticiários.

Nesta correria da vida, o tempo da cabeça, daquele ócio necessário segue parco. O fim da pandemia nos empurrou pra fora de casa e queremos tudo ao mesmo tempo, ao tempo que tudo acontece sempre agora. Entre noites de 5 ou 6 horas dormidas, o dia da atividade física, trabalhos e lazer entre amigos - não estou reclamando - sobra pouco para a mente. E é, justamente, este tempo da mente, o mais importante e fundamental para a promoção de projetos criativos. Doido, não?

Por isso, minha meta agora é o gerenciamento do tempo. Para evitar burnout, para evitar dor de coluna e cabeça, para evitar ressacas. Para dar o tempo do corpo relaxar, para o trabalho ser produtivo na medida certa, para a vida fora do trabalho acontecer. 

Vou voltar à escrita no Café, sem pressa e com o cuidado e apreço de sempre. E se tudo correr demais, puxo o freio de mão mais uma vez, enquanto espero o melhor momento para dar uma nova partida.

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